entre-temps
No seguimento de « Un jour si blanc » (Plataforma Revólver, Lisboa, 2012) e de « Crepúsculo » (Teatro de Almada, 2014), Inês A prossegue, em « entre-temps » (Centre Culturel Portugais, Luxemburgo), a exploração do seu universo artístico singular e muito pessoal, em que o tempo, o espaço, o ritmo e o silêncio são temas recorrentes.
Se ao início era o processo que era revelado e o caminho que separa a luz das trevas, caminho esse em que se pressentia uma ausência, um vazio inexplicável, « entre-temps » parece mostrar, através de uma conjugação do trabalho em lixa, da fotografia, da instalação e do vídeo, uma realidade mais contemplativa. Do passado ao presente. De vários fragmentos, começa agora a surgir um todo, em movimento perpétuo: como o poema repetido mas nunca acabado; ou a sequência de imagens do céu em loop que nos mostram, ora pausada ora freneticamente, o desfile de todos os dias do ano; ou ainda a fotografia-quase-pintura que parece mostrar um caminho. Por fim, as lixas e o universo muito particular que originam, feito de luz, espaço e silêncio.
Se « entre-temps » reúne fragmentos dispersos em diversos meios e começa a construir um todo coeso e envolvente, não nos permite ainda uma conclusão. Para vários tempos, vários caminhos.
No seguimento de « Un jour si blanc » (Plataforma Revólver, Lisboa, 2012) e de « Crepúsculo » (Teatro de Almada, 2014), Inês A prossegue, em « entre-temps » (Centre Culturel Portugais, Luxemburgo), a exploração do seu universo artístico singular e muito pessoal, em que o tempo, o espaço, o ritmo e o silêncio são temas recorrentes.
Se ao início era o processo que era revelado e o caminho que separa a luz das trevas, caminho esse em que se pressentia uma ausência, um vazio inexplicável, « entre-temps » parece mostrar, através de uma conjugação do trabalho em lixa, da fotografia, da instalação e do vídeo, uma realidade mais contemplativa. Do passado ao presente. De vários fragmentos, começa agora a surgir um todo, em movimento perpétuo: como o poema repetido mas nunca acabado; ou a sequência de imagens do céu em loop que nos mostram, ora pausada ora freneticamente, o desfile de todos os dias do ano; ou ainda a fotografia-quase-pintura que parece mostrar um caminho. Por fim, as lixas e o universo muito particular que originam, feito de luz, espaço e silêncio.
Se « entre-temps » reúne fragmentos dispersos em diversos meios e começa a construir um todo coeso e envolvente, não nos permite ainda uma conclusão. Para vários tempos, vários caminhos.